sábado, 9 de novembro de 2013



O Dia da Angústia


O SENHOR te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacob te proteja.
                                                                           Salmo 20 (v.1)


Introdução      
Este é um dos dezassete salmos reais. O Salmo 20 fala-nos do Dia da Angustia e está intimamente ligado ao Salmo seguinte, o salmo 21, um Salmo sobre o Dia da Alegria: O rei se alegre na tua força, SENHOR.
 Em ambos os salmos, o versículo final invoca ao Senhor e termina em louvor. O rei é louvado e precisa da intervenção divina para a sua segurança e vitória.

O rei é o rei de Israel e fala de algo que lhe é essencial. Também é um salmo de acção de graças, porque retrata as bênçãos do rei vencedor.
Este dia da tribulação é o de uma batalha que se aproxima (v.7).

AP.: Que angústia nos espera a nós? Qual a nossa batalha actual? A doença, o desemprego, problemas familiares ou outros?

Propósito: Possa o nosso coração confortar-se na força e na salvação do nosso bom Deus no dia da angústia.

I. O SENHOR te ouça! – vs.1-5

v.1 - Proferir o nome de Deus – o nome do Deus de Jacob - traz confiança. O Nome de Deus em a ver com a Sua Pessoa, os Seus atributos, o que Ele é e faz. Há poder no Nome do Senhor.
              Não é magia, é realidade, pois o nosso Deus é um Deus vivo. Não estamos sós. Há um Poder e um Deus nas alturas. Que o Senhor nos ouça é um alto desejo para o qual precisamos de fé e esperança.

v.2– Do Seu santuário celestial, Ele envia-te socorro e te sustém.

v.3 – Deus não Se esquece da nossa dedicação e do nosso culto ao Seu nome. Por isso, precisamos de ser-lhe fiéis e não nos afastarmos dos Seus caminhos: lembre-se… aceite.

v.4 – Conceda-tecumpra. O rei tinha saído com os exércitos para defender o seu povo. O seu plano e o que ele pede é justo. Precisamos do favor do Senhor para as nossas angústias. O que vai no nosso coração e quais os nossos planos aos olhos do Senhor?  

v.5 – Com a resposta de Deus, o dia da angústia transforma-se em dia de júbilo e de vitória. O homem vitorioso é jubiloso. A vitória dá-nos alegria. Os pendões são as bandeiras do exército que causam impacto no inimigo à frente. Geralmente continham a inscrição do nome de Deus. 

II. A Resposta Favorável – vs.6-9
v.6 - Veja-se a rápida mudança para a confiança: Agora sei que o SENHOR salva o seu ungido.
             
              O ungido era o rei. Hoje é o crente, filho de Deus pela sua fé no Salvador Jesus, que é salvo e ajudado no dia da angústia.

              Onde está a força salvadora? Não está na força da pessoal. Onde está? …a força salvadora da sua mão direita, a mão do nosso Deus. Que bênção é receber a intervenção do próprio Deus que ouvirá desde o seu santo céu a nossa petição e oração.

v.7-8 – Uma vez mais dão-se exemplos de vãs confianças. Carros e cavalos eram as forças militares formidáveis naquele tempo. Hoje também existem forças e poderes em que as pessoas confiam. Mas, no dia da angústia, a vitória estará sempre quando proferimos, quando fazemos menção do nome do SENHOR nosso Deus.

v.9 – Termina como começou, com a petição e o desejo que o Senhor Deus nos ouça: Ouça-nos o rei quando clamarmos.
              O dia da angústia tornou-se numa ocasião de oração e que animou o coração atribulado.

Conclusão

         Este salmo termina com calma e confiança. No dia da angústia, oremos e esperemos com fé no nome do nosso Deus e Pai, a Quem vamos no nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.



O Dia de Alegria
O REI se alegra na tua força, Senhor; e na tua salvação grandemente se regozija.
                                                                  Salmo 21 (v.1)


Introdução      
Este é um dos dezassete salmos reais. Está intimamente ligado ao Salmo 20, como uma resposta à petição daquele. Em ambos os salmos, o versículo final invoca ao Senhor e termina em louvor.

O rei é o rei de Israel e fala de algo que lhe é essencial. Também é um salmo de acção de graças, porque retrata as bênçãos do rei vencedor.

Propósito: Possa o nosso coração alegrar-se na força e na salvação do nosso bom Deus.

I. O rei e o Senhor – As bênçãos e vitórias passadas do rei – vs.1-7
              Aqui, o assunto é somente entre Deus e o rei.
v.1 – O Senhor aparece no hebraico El, o Poderoso, pelo que é seguro confiar n’Ele. O Senhor dará livramento, pelo que podemos alegrar-nos nesta verdade.

              Naqueles tempos, as guerras eram intermináveis e a protecção divina tornava-se necessária. Portanto, ficaremos grandemente alegres em qualquer batalha que tivermos que enfrentar.

              O que é que o rei David mais queria? …o desejo do seu coração… (v.2)
              Era a vitória sobre os seus inimigos e a protecção do Senhor. E foi-lhe concedido. O que o rei pediu com tanta diligência não lhe foi negado pelo Senhor. Ele orara e Deus ouvira e respondera: Cumpriste-lhe…não negaste (não desatendeste) as súplicas…

              David não encontrou um Deus indiferente, mas sim um Senhor Poderoso que agiu em favor de um rei que n’Ele confiou. O seu Deus interveio em seu favor.

              O Salmo 2:8 confirma: Pede-me e eu te darei…

v.3 – Um símbolo de vitória foi posto na sua cabeça – a coroa permanente de um rei. O maior valor não é o do ouro fino, mas sim do Doador da coroa. Além disso, o Senhor o enche de bênçãos de bondade.

v.4 – David continua a agradecer a intervenção do Senhor Poderoso.
              Agora, está grandemente alegre porque o Senhor respondeu à sua oração e deu-lhe vida. Uma vida longa na terra, protegido dos seus inimigos e vitorioso.
              Mas, mais do que isso, o Senhor foi mais além e deu-lhe vida para sempre e eternamente. 

v.5 – Porque o Senhor Poderoso salvou, livrou o rei, qual foi o resultado, a bênção para David? Grande glória…honra e majestade… David sabe reconhecer que tudo o que ele é e tem vem das mãos de Deus. Esta também é uma grande verdade quanto as todas as coisas de que desfrutamos.

v.6 – David prossegue em reconhecimento das bênçãos divinas. Está cheio de alegria na presença de Deus que o tinha beneficiado para sempre.

v. 7 – Por fim, David exclama que todos os benefícios do rei assentam na sua confiança: Porque o rei confia no Senhor. Sejamos nós assim também: nunca vacilará. Estar sempre seguro no Senhor.


II. O rei e os seus inimigos – As Vitórias futuras do rei – vs.8-13
              Estas palavras também são proféticas e aplicam-se ao Messias, o Senhor Jesus Cristo.
              Os adversários do rei seriam aniquilados porque o Poderoso estava com ele.

v.8 – Este verso espelha o que o Senhor faz em favor do rei. A mão direita do rei só era forte por causa do Senhor. A vitória não é apenas para o rei, mas para todo o reino, toda a nação, todo o povo de Israel.

              Os versículos seguintes, até ao v.12, prosseguem em mostrar as vitórias do rei, mas também a vitória do Messias, o Senhor Jesus Cristo.

 v.11 – Intentaram o mal contra ti… - Atacar o rei e o povo do Senhor é a mesma coisa que atacar o próprio Deus. Jesus mostrou esta verdade quando perguntou a Saulo: Saulo, Saulo, porque me persegues?
              …mas não prevalecerão. A vitória será sempre do Senhor. O inimigo será posto em fuga.

v.13 -  A conclusão em exaltação e em louvor. Pela intervenção do Senhor na vida do rei e do seu povo, o povo de Israel irrompe em cânticos por causa do Poderoso Senhor que garantiu a vitória e as bênçãos.

               
Conclusão
              Vendo as vitórias finais do Senhor, a vitória do Messias que deu a Sua vida na cruz para nos salvar, morrendo e ressuscitando dos mortos, todos vão à Sua presença em cânticos: cantaremos e louvaremos o teu poder.

            Podem ser repetidas as palavras iniciais:
O REI se alegra na tua força, Senhor; e na tua salvação grandemente se regozija.